Tuesday, May 22, 2007

Novo álbum de Coldfinger

Cinco anos depois de «Sweet, Moods and Interludes», o último disco de originais, os Coldfinger regressam com nova formação e novo CD.
O vídeo é do Rui de Brito, é claro.


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Pat Metheny

Dia 7 de Julho - Pat Metheny e Brad Mehldau @ Coliseu do Porto

Já tenho bilhete, hurray!

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Thursday, May 17, 2007

No caminho do luxo...

Squarestone investe 40 milhões em Gaia

Estão a nascer núcleos de habitação de luxo no Centro Histórico de Gaia. O contrato com o grupo Squarestone prevê um investimento de 40 milhões de euros na Destilaria do Álcool e no antigo Hard Club, que serão reconvertidos em casas com vistas para o Rio Douro e para o Porto.

Lúcia Pereira (texto)
Pedro Tavares (foto)

A Câmara de Gaia e o grupo britânico Squarestone formalizaram ontem um contrato de cooperação que prevê a transformação dos edifícios do antigo Hard Club e da Destilaria do Álcool em habitação de luxo. O investimento a realizar em quatro anos é de 40 milhões de euros. Este é um dos projectos privados inseridos na fasquia dos mil milhões de investimento privado que a Câmara de Gaia prevê captar durante este ano.

O projecto da Destilaria do Álcool está orçado em 21 milhões de euros. Na antiga unidade industrial construída no século XIX, serão construídos 48 fogos, distribuídos por 8.200 metros quadrados. O estacionamento será distribuído por 3.350 metros quadrados. Este empreendimento terá dois núcleos distintos – um para famílias jovens da classe média/alta em crescimento e outro para famílias com grande poder económico. O arranque das obras está previsto para o Outono e as casas deverão ficar prontas no final de 2008. Estima-se que o preço inicial de venda ronde os 2750 euros o metro quadrado, dependo da procura e da evolução do mercado. As casas terão entre cem e 400 metros quadrados.

O antigo Hard Club vai dar lugar ao Rei Ramiro Terraces, com 19 habitações tipo moradia, distribuídas por 5.950 metros quadrados. O empreendimento terá piscina na cobertura e vai custar 19 milhões de euros. O preço base de venda ao público está calculado em 6 mil euros por metro quadrado, sendo que os fogos variam entre 200 e 400 metros quadrados. O projecto Rei Ramiro Terraces foi, segundo o arquitecto Pedro Balonas, “um dos mais difíceis, porque tem uma fachada muito nobre que não pode ser tocada”, estando inclusive a ser acompanhado pelo Ippar.

“É um sítio absolutamente exclusivo”, salientou o autor dos dois projectos. Pedro Balonas frisou que “a questão das cheias foi acautelada”, pelo que os moradores poderão ficar impedidos de entrar ou sair de casa quando as águas do Douro inundarem a estrada marginal, mas não correrão o risco de ver a água invadir as moradias.

Além da Destilaria do Álcool e do Rei Ramiro Terraces, o grupo Squarestone vai promover em parceria com o grupo Fladgate Partnership a reabilitação das antigas Caves Croft num condomínio fechado com moradias de luxo com 14 mil metros quadrados de área total.

No total, os três projectos imobiliários do grupo Squarestone traduzem-se na construção de 160 moradias de luxo e num investimento de 80 milhões de euros a realizar em quatro anos, prevendo-se a vinda de 600 pessoas para a Beira-Rio. “Estamos muito entusiasmados por fazer parte deste projecto dinâmico de regeneração”, afirmou Robert Sloss, um dos fundadores do grupo Squarestone, salientando que os benefícios fiscais do Município (isenção/redução de taxas) e do Governo (redução do IVA de 21 para 5 por cento) para as áreas críticas de reconversão urbanística vai atrair muito investimento nacional e internacional.

Luís Filipe Menezes afirmou que a autarquia está a “aproveitar as janelas de oportunidades da globalização” ao ir directamente onde há investidores e empresários exercer “diplomacia económica”. O contrato de cooperação com o grupo Squarestone “é um exemplo que confirma que dentro de dois a quatro anos o Centro Histórico de Gaia vai mudar completamente”. Questionado sobre o facto dos empreendimentos ontem contratualizados estarem acessíveis a poucas bolsas, o autarca de Gaia disse que “só ficará quando satisfeito quando os preços por metro quadrado atingirem os de Nova Iorque”. “Não é um Centro histórico de ricos, é para toda a gente”, ressalvou Menezes, referindo que os empreendimentos imobiliários de luxo gerarão também comércio, serviços, lazer e turismo. “Para criar condições para manterá população autóctone”, o autarca lembrou ainda que será construído, em General Torres, o empreendimento social Miradouro. Referiu ainda que a autarquia vai exigir como contrapartida a agentes imobiliários a recuperação de casas do Centro Histórico.

in O Primeiro de Janeiro

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Friday, May 11, 2007

Entrevista n'AGaragem a The Cynicals

the Cynicals

N'AGaragem com...


Dizem-se cínicos mas o seu rock de influência britânica já anda a conquistar os palcos de Portugal. Recentemente ganharam o XII Festival de Musica Moderna Corroios 2007 e o Equalizador'07. Nada melhor, então, do que irmos conhecer esta banda de Coimbra. The Cynicals à conversa no Agaragem.com. Lê a entrevista e participa no passatempo que temos para ti!

Qual foi a chama criativa que despertou o interesse de formar os The Cynicals?
Antes de começar queremos obviamente dar os parabéns a “a Garagem” pelo que de tudo bom tem feito para promover e divulgar a boa música portuguesa. Abordando então a questão, the Cynicals começou por querer preencher uma lacuna no panorama nacional, a do rock com uma sonoridade mais europeia e uma mensagem mais satírica. Contudo, the Cynicals tranformou-se num universo próprio, dotado de alguma teatralidade e encenação e que transporta o ouvinte/espectador para um ambiente muito próprio de um rock despretensioso e fluido aliado ao punk e ao cabaret onde figura uma crítica social mordaz mas subtil.


Antes desta banda, todos participaram noutros projectos. O que é que podem transmitir com The Cynicals que não se enquadrava nas bandas anteriores?

Ao longo dos poucos anos de existência da banda, the Cynicals encontrou o tal espaço teatral onde capta a tenção das pessoas e as faz querer ouvir o que há para dizer e como é dito. Assim, é essa mesma participação noutros projectos, bem diversos, de todos os membros da banda que possibilita a plataforma versátil sobre a qual the Cynicals apresentam a sua performance. A fusão de influências rock, cabaret, punk, pop e psychobilly acabou por resultar no tal factor distintivo que fio ganhando solidez e individualidade e por isso se destaca dos projectos passados onde por vezes se ficava agarrado a um estilo só.

Que temas gostam de desenvolver nas vossas letras e que toque pretendem transmitir em The Cynicals?
As letras, como já referimos, falam de crítica social, é um pôr o dedo na ferida, ainda que isso implique falarmos contra nós próprios. Falamos de hábitos estabelecidos, comportamentos sociais e culturais que devem ser mudados, insistindo por vezes em temas que outros já falam mas dando uma perspectiva nova, uma exposição ao ridículo que por vezes pode ser o click para pôr as pessoas a pensar em certos assuntos. Porque a melhor maneira de se mudar algo não é dizer às pessoas que isto ou aquilo está errado, é expor-lhes a situação de um modo que elas próprias o concluam.

No princípio do ano de 2005, gravaram uma demo com quatro temas: três originais e uma versão dos Beatles. Como decorreu o processo de gravação?
O processo de gravação decorreu ainda numa fase algo embrionária da banda onde ainda não figuravam alguns dos elementos hoje presentes. Fazia falta ter um cartão de visita na altura e então avançamos para a gravação. É óbvio que a sonoridade hoje difere um pouco da maquete, mas foi a própria maquete que permitiu que essa sonoridade fosse construída e não deixa de dar um gostinho daquilo que the Cynicals pretende representar.


Em algumas músicas contam com a presença de uma saxofonista. Como surgiu a ideia?
The Cynicals nunca foi um projecto de mente fechada nem de dogmas. Para nós a versatilidade musical deve ser encorajada e surge naturalmente a ideia de incorporar saxofone, banjo ou acordeão nalguns temas. Há tempos deu-se a oportunidade de concretizar uma dessas ideias, nomeadamente a colaboração com uma saxofonista para alguns espectáculos. Naturalmente aproveitámos e ficámos satisfeitos com o resultado, o que imprime ao espectáculo também um carácter mais dinâmico.


Nos últimos tempos, foram os vencedores de concursos como o Palmela, COMA, Equalizador LX e agora do XII Festival de Música Moderna Corroios'2007. Pensam que os concursos são grandes motores de divulgação? Quais foram os prémios mais significativos?
Não é fácil para uma banda recém-formada, especialmente em Portugal, ganhar nome e ganhar público. Como tal, deve aproveitar todas as iniciativas que possa de apresentar o seu trabalho, principalmente trabalhando em bons palcos e com boas equipas. Os concursos são óptimos veículos de divulgação e é claro que os prémios ajudam ao lançamento. Entre os prémios mais significativos para nós contam-se a gravação de uma maquete, a oferta de algum equipamento e a possibilidade de tocarmos em eventos de grande projecção como é o caso da Semana Académica de Aveiro.


Na 13ª edição do Termómetro também ficaram em segundo lugar, mas numa lista de 25 bandas seleccionadas. Como foi a experiência de participar num concurso que deu grande projecção a bandas como Blind Zero, Silence 4, Stowaways e Alla Pollaca?
Ainda bem que alguém fez um plug no Termómetro! Foi uma experiência óptima, bem como todas as outras. Teve um gostinho positivo especial porque nos permitiu tocar numa sala de espectáculos fantástica como é o Teatro Sá da Bandeira mas também teve um gostinho negativo especial porque foi a primeira vez que conhecemos um resultado que não a vitória. Mas parabéns aos vencedores e à organização.

Até Julho já têm uma agenda de concertos bem preenchida. Um deles é em Madrid, quais são as vossas expectativas? A internacionalização é um objectivo a curto ou médio prazo?

Para uma banda como the Cynicals, que canta em inglês, a internacionalização é uma meta inegável, mas claro está que será necessário estabelecer primeiro as infra-estruturas que a permitam. No entanto, temos para já este concerto em Madrid com o qual esperamos por um pé no mercado espanhol, e pensamos fazer uma tournée possivelmente ainda este ano por outros locais em Espanha, Inglaterra e/ou Alemanha.

Quais são os planos para o futuro dos The Cynicals?
O mundo! Mais a sério, como acabámos de referir, a internacionalização é um objectivo, mas antes disso queremo-nos concentrar na gravação do EP de estreia que iniciámos e prevemos ter concluído em Junho deste ano. Ao fim ao cabo é apresentar, registar e divulgar o trabalho que temos vindo a desenvolver para depois então avançarmos para passos maiores como a edição de um LP e tournées nacionais e pelo estrangeiro.


O que vos levou a inscreverem-se no site AGaragem.com? Pensam que a existência deste site é uma mais-valia para os The Cynicals e para as outras bandas de garagem?

Claro que é uma mais valia! São de louvar este tipo de iniciativas. Estarmos presentes nos sites/blogs de boa música portuguesa e onde sabemos que os assuntos são tratados com seriedade, isenção e respeito é sem dúvida uma prioridade para nós. Mais uma vez parabéns e obrigado pela entrevista e pela visibilidade que nos oferecem.

Entrevista: Sara Santos Silva

in http://www.agaragem.com/1/bandas/index2.php?parte=nagaragem&id=29

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Parkinson

Novo "surto" de Parkinson na cidade Invicta

Concertos n'AGaragem - Reportagens


Parkinson, a banda formada nos anos 90 por Nuno Norte, voltou ao Porto para actuar na Fábrica de Som, dia 31 de Março. No ar respirava-se rock, grunge, energia e boa disposição.



Num espaço exíguo e abafado, os Parkinson voltaram aos concertos de garagem na cidade do Porto. Dez anos depois, a banda recordou os seus temas antigos, assim como os “mais novos” num ambiente marcadamente intimista e familiar. A organização estava muito longe de ser das melhores: não havia ninguém para trabalhar na caixa, como já é costume na Fábrica de Som, e o concerto começou mais de duas horas depois. Porém, a banda entrou em palco animada e encheu rapidamente a sala. A simpatia, a simplicidade e a boa disposição foram uma constante toda a noite. Todos conviveram e os músicos tiveram a oportunidade de rever amigos de longa data.

Em entrevista à “Garagem”, Nuno Norte revelou que não é estranho voltar ao activo tanto tempo depois, porque o que deixaram para trás foi “um projecto inacabado que fazia todo o sentido recomeçar”. A formação da banda contou com a entrada de um 5º elemento – Tiago S. -, na guitarra que “veio trazer o peso e a força que [pretendiam] para este novo “surto” de Parkinson”. Com o tempo veio a disciplina, a paternidade, o emprego e as responsabilidades. No entanto, “a partir do momento em que [entram] em palco, a rebeldia e irreverência predominam”, tal como acontecia em 96 e 97 quando actuavam em bares. Também continuam a defender os mesmos ideais, apesar de “talvez não tão fervorosamente como quando [tinham] 16 e 17 anos.”

O percurso musical de Nuno Norte teve inúmeros altos e baixos: da banda passou para a rua e da rua para um concurso de televisão e para Filarmónica Gil. O músico admite que é irónico tocar com Parkinson por três euros e ter um álbum à venda por quase 18. “Como conheço os dois lados da música – o “corporativo” e o “rock’n’roll” não me faz impressão, tem a sua ironia”, confessa. Em relação às diferenças entre o público de Filarmónica Gil e de Parkinson, Nuno explica: “são dois projectos completamente distintos, mas que têm algo que os une: é música que faço com muito gosto e na qual me enquadro perfeitamente, é como se tivesse casa em dois países diferentes, mas que moram na minha alma.”

A inspiração de Parkinson vem de “sentimentos, opiniões, sensações, de toda a informação que o nosso cérebro recebe, mesmo quando não nos apercebemos disso”. Paralelamente à banda com influências de Nirvana e Queens of the Stone Age, o músico está também a trabalhar noutro projecto: “Lama”, que descreveu como “mais calmo que Parkinson, mas com um peso que vem mais do conteúdo, das letras, que são cantadas num português nu e cru, da carga, por vezes, negativa ou desesperante que alguns temas podem transmitir.” O vocalista de Parkinson admite ainda que “é muito difícil vender a dor e o sofrimento através da música em Portugal, a não ser que seja “dor de corno” e ironicamente referiu “mas para isso temos o Mikael C e o “rockzinho” dos Dzrt.”

A Internet é uma componente cada vez mais significativa na divulgação de novos projectos e Nuno Norte compara-a a “um casal de namorados, em que um ajuda o outro a crescer (música), mas também o limite e lhe rouba poder, ou seja, é óptimo para a divulgação, mas devido aos downloads ilegais, tira aos músicos, aquilo que é seu de direito, como qualquer outro trabalhador de qualquer ramo que não receba no fim do mês pelo trabalho que lhe compete.”

Quanto a projectos para o futuro de Parkinson, Nuno Norte revelou: “nós estamos à procura de editora, não descartamos a hipótese de fazer uma edição de autor e entretanto a máxima é dar bastantes concertos para “contagiar” o público com a nossa “doença”, o resto o tempo dirá”.

Reportagem: Sara Santos Silva
Fotos: Sara Santos Silva

in http://www.agaragem.com/1/bandas/index2.php?parte=concertos&id=54

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Noites Ritual - 16ª Edição Confirmada

Está confirmada a 16ª edição das Noites Ritual, com edição marcada para 24 e 25 de Agosto nos Jardins do Palácio de Cristal - Porto.

A organização deste evento pertence à Porto Lazer E.M., cabendo mais uma vez a produção executiva Xinfrim Eventos Musicais.

Para já só sei que Mosh vai actuar...

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